A poesia vai à escola
com mil versos na mochila
e depois lança-os ao vento
para que possam chegar mais longe
do que chega o pensamento
e, num tempo sem memória,
consigam durar sempre mais
do que dura o esquecimento.
José Jorge Letria
Hoje lemos uma poesia de Helena Borges, em voz alta com coros e expressão corporal.
A Carolina leu muito bem!
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não
Ao céu subiu a rua
E o elefante foi à Lua.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim
A vaca olhou para o ar
E quis voar e quis voar.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não
E a formiga foi à rua
Toda nua, toda nua.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim
O boi de escada no mar
Foi a trepar, foi a trepar.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não
O caracol comprou bilhete
E correu para o foguete.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim
A coruja toda perliquitete
Foi ver tudo na Internet.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não
Diz que sim, diz que sim
Diz que não, diz que não
Diz que sim, diz que sim
Diz que não, diz que não.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não
Depois brincamos com as letras, jogamos com as palavras, construimos outros sentidos...
A formiga foi ao jardim
E encontrou um pudim.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim.
O esquilo foi ao banquete
E limpou-se ao toalhete.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não.
O macaco foi de bicicleta
A correr como um atleta.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim.
O cão deitava um pivete
E lavou-se com água quente.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não.
O galo foi à rua
e cheirou-lhe a comida crua.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim.
O menino comprou um bilhete
E entregou-o ao piquete.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não.
A galinha foi à rua
Deu-lhe o vento e ficou toda nua.
Hoje é dia sim
Diz que sim, diz que sim.
A doninha foi ao banquete
E deixou um grande pivete.
Hoje é dia não
Diz que não, diz que não.
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