bonequinhos

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A PÉ, DA ESCOLA ATÉ AO MOINHO DA MARÉ

No dia anterior à visita de estudo, vimos um Power Point sobre o Moinho de Maré ou Moinho do Castelo que foi mandado construir por D. Nuno Álvares Pereira, na antiga quinta do Castelo, em 1403. Desta forma preparámos a visita de estudo a um dos mais importantes símbolos da freguesia de Corroios.  
 
No dia da visita, 12 de outubro, durante o percurso passámos pela Junta de Freguesia de Corroios, Mercado Municipal, Biblioteca Municipal do Seixal - Pólo de Corroios e Igreja Matriz.
Bem perto do Pólo da Biblioteca, vimos o senhor Batista, sapateiro de profissão, que nos mostrou como conserta os sapatos e demais acessórios.
 
O senhor Batista foi muito simpático e convidou-nos a entrarmos na sua casa. Mostrou-nos uma belíssima exposição de trabalhos em madeira que fez ao longo de 36 anos de muita dedicação ao artesanato.
 
 
 Ficamos encantados com tantas e bonitas peças e "brinquedos" feitos com tanto pormenor e sobretudo muito CARINHO.
O senhor Batista é mesmo um grande artesão!
Muito obrigado, senhor Batista pela oportunidade que nos deu. Aprendemos sempre  com as pessoas que tem muiiiita experiência.

 Depois lá seguimos rumo ao Moinho de Maré de Corroios, acompanhados por uma amiga - a professora Lúcia - que simpaticamente também nos acompanhou.

Quando lá chegámos, e porque o trajeto nos tinha aberto o apetite, sentámo-nos a descansar e lanchámos. Foram muitas risadas!
À entrada, fomos recebidos pela Cátia que nos mostrou as mós. Tentámos pegar numa delas, mas nem pensar!!!

 
O senhor José Meias é o moleiro e foi ele que nos recebeu à entrada do moinho.
O Luís brincou connosco às adivinhas, mas nós também lhe apresentámos algumas. O fofinho João apresentou-lhe uma adivinha  "Dois livros encontram-se, o que diz o livro de Matemática para o de Português?" Ninguém soube responder, mas o João não nos deixou sem resposta "Não me venhas com histórias, porque estou cheio de problemas."
Esta foi muito engraçada!!!!!
Fizemos um jogo para localizar os 8 arcos e a cruz do moinho...
Na sala de moagem, o senhor José explicou-nos como o moinho aproveita a energia das marés para fazer a moagem dos cereais.
A farinha foi peneirada para vermos como se separa da casca do cereal, por isso é que fica de cor branca.




Foi uma brincadeira mexer e sentir os cereais antes e depois de moídos
Seguiram-se mais jogos, agora tinhamos que representar com mímica e sons as expressões relacionadas com a atividade moageira, como por exemplo
"Quem ao moinho vai, enfarinhado sai."

Fomos ver a comporta que existe junto ao edifício e que é aberta automaticamente pela água quando a maré sobe.

No filme que vimos tudo foi muito bem explicado para que não houvesse dúvidas.
Por fim, fizemos um jogo de palavras cruzadas sobre a temática.


Na sala de aula, criámos outros "provérbios" a partir do que tinhamos explorado.
Adorámos! Foi uma interessante visita que fizemos a este museu.
À Câmara Municipal do Seixal muito agradecemos a oportunidade que nos deu  de conhecermos 609 anos de história do Moinho de Maré de Corroios.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

BRINCAR COM AS RIMAS

Após termos construido um texto coletivo com rimas, elaborámos textos encadeados, a pares.
Não foi fácil, mas conseguimos criar pequenas histórias sempre utilizando as RIMAS.
Vamos partilhá-las convosco...
Era uma vez um leão                                                    
Que jogava com um pião                                             
Mas como não tinha atenção                                       
Chocou com um camião.                                              
Vieram os animais para ajudar                                   
O rei da selva estava a gemer                                       
Os animais pediram para ver                                       
Mas ele começou a tremer                                             
Sem saber o que fazer                                                   
Todos quiseram ajudar                                                 
Para o leão melhorar.                                                     
        Sofia,Rafael Rasteiro.                                                                               
 Na aldeia estava um ladrão
Que não tinha coração.
Era muito espertalhão
E um grande comilão.
Um dia, entrou num casarão
E em tudo meteu a sua mão
Foi ao frigorífico e tirou um melão
E fugiu pelo portão
No caminho foi mordido por um cão
E ficou caído no chão
Veio o polícia e levou-o para a prisão.
                                                          Eliana, Daniel
Era uma vez uma bruxa
Que tinha uma amiga chamada Tucha
Que vivia na areia
Junto ao mar, com uma baleia.
Um dia, a amiga pediu boleia
à baleia que viu uma sereia.
A sereia ajudou a baleia
Que estava presa numa teia.
Ficou numa aflição
Atou a cauda ao cordão
E levou a baleia até Olhão
Que puxou a Tucha pela mão.
                                                 Veatriz Botelho, Sara
Eu estava no mar
E decidi ir explorar
A paisagem fui espreitar
E vi que era de espantar
Comecei a nadar
E parecia estar a voar
Lá de cima vi um rato
Que parecia não ter olfato
Mais à frente, vi um estranho gato
Que vestia um elegante fato.
De repente, desci e vi um gigante cato
Que crescia no meio do mato.
Vi que estava a sonhar, quando acordei assustado
Deitei-me, tapei-me e fiquei mais descansado.
                                                                         Pedro, Mariana Sequeira
Encontrámos  o gato Resmungão
Que tinha comido um salmão
Regado com sumo de limão.
Veio de lá um cão
E lutaram até mais não
Por causa de um balão.
O gato odeia o cão
E sempre lhe disse NÂO
E assim continuaram a discussão.
                                                         Valdir, Rafael Fonseca
Na rua vimos a Rita
Que foi à loja buscar a guita
Para prender a chita
E por-lhe uma fita.
A chita ficou bonita
E foi ter com a Eliana
Que comia uma banana
Dentro de uma caravana
No meio da savana
Onde não havia mar
Nem se podia pescar.
Elas queriam acampar
E a tenda foram montar
Para no seu saco cama descansar
Toda a noite, ao luar.
                                 Beatriz Pereira, Mariana Marques
A Beatriz viu uma perdiz
Quando foi a Paris
Ela ficou com um grande nariz
Porque chocou com um petiz.
A menina queixou-se ao juiz
O juiz culpou o cão
Que tinha um balão
O cão culpou o ladrão
E o ladrão tirou-lhe o balão
Porque não tinha razão
O cão mordeu a mão
E o vilão deu-lhe um estaladão.
                                                   Rui, Adriana
No casamento do Rafael e da Raquel
Foram convidados muitos amigos e o Abel.
No banquete havia guloseimas e mel
E não faltava um pastel.
O Abel engoliu o anel
E foi parar à cadeia
Onde viu uma centopeia
Que tinha uma enorme diarreia
Porque comeu uma tigela cheia
com papa de mel e aveia.
O Abel ajudou a pobre centopeia
Que estava numa teia
E deixou-a ficar na sua meia.
                                                Zyad, Rodrigo
Na quinta, o Gonçalo
Estava a andar a cavalo
Apareceu um grande galo
Que lhe deu um estalo.
Chegou o seu amigo João
Que veio com o Simão.
Os três amigos construiram um casarão
Que lá dentro tinha um ladrão
A brincar com um balão
Que rebentou no chão.
Zangou-se o ladrão e arrombou o portão.
Saltou de lá um pavão
A lutar contra o João
Que ficou um furacão.
Depois de tanta confusão
O João saiu valentão
E o pavão aprendeu a lição
Pediu-lhe desculpas e ficou seu amigão.
                                                                Gonçalo Ribeiro, Beatriz Adrião
Era uma vez um cão
Que foi passear até ao Japão
Quando lá chegou, deitou-se num colchão
Que era feito de algodão.
Ficou com uma grande constipação
E espirrou até mais não
Para ficar melhor bebeu uma porção
De chá que sabia a limão
Mas acabou por tomar medicação.
                                                       Carolina Marques, Gonçalo Paz
Um dia, o João
Que era muito brincalhão
Foi jogar ao pião
Com o seu  animal de estimação.
O rapaz caiu ao chão
E magoou-se na sua mão
Para arranjar uma solução
O cão pediu ajuda ao anão
O anão que vivia na casa da Ana
Foi buscar pensos à farmácia da Joana
E cuidou dele na sua cabana.
                                            Carolina Torre, João
Era uma vez o menino João
Que foi viajar de balão
E encontrou um anão
Que tinha um grande coração
Mas que grande amigão!
Esse amigão foi a um bar
Onde viu um militar
Com vontade de jogar
Mas como não queria andar
O João foi descansar
E o militar ficou a chorar.
                                      Beatriz Brito, Daniela

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A RIMAR

Hoje, voltamos a brincar com as palavras, mas desta vez utilizamos rimas. Oralmente, construimos listas de palavras:
careca - soneca - cueca - boneca - discoteca - faneca -panqueca...
castelo - marmelo - amarelo -martelo - Melo - caramelo - martelo - chinelo ...
mica - carica - Chica - rica - salpica - Benfica - pica ...
Para nos divertirmos, elaboramos coletivamente um texto encadeado.

ENCONTRAMOS UM CARECA

NA NOSSA DISCOTECA.

CHEGOU LÁ A BONECA

E DEITOU - SE NA CANECA

PARA DORMIR UMA SONECA.

APARECEU UM VITELO AMARELO

PEGOU NUM MARTELO

E CONSTRUIU UM CASTELO

TODO FEITO DE MARMELO.

VIMOS LÁ O MELO

A COMER UM CARAMELO
 
COM COBERTURA DE CHINELO.

ABRIU A MICA

E TIROU UMA CARICA

PARA ASSISTIR AO BENFICA

QUE JOGAVA CONTRA A CHICA.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

NACIONALIDADE/ NATURALIDADE

Hoje, relembramos que a nossa nação, que é como quem diz o nosso país, é Portugal.
Chegamos à conclusão que todos os fofinhos são de nacionalidade portuguesa. Para não nos esquecermos, pintamos um dos símbolos da nossa nação.  
Também conversamos sobre a nossa naturalidade, ou seja indicamos o nome da localidade onde nascemos. Preenchemos uma tabela na qual registamos o número de alunos que nasceram num determinado local.

De acordo com os dados registados, elaboramos um gráfico de barras.
Cada um de nós registou no seu caderno a tabela e o respetivo gráfico.

Observamos o mapa de Portugal Continental e a Eliana localizou:
  Lisboa/ Almada/Seixal.
O João localizou a cidade de Guimarães de onde é natural.
A Carolina nasceu nas Caldas da Rainha e mostrou-nos onde se localiza a cidade.
Também quisemos saber de onde é natural a nossa professora, e fomos ao mapa localizar a cidade do Porto.
Por fim, chegamos à conclusão que a maior parte de nós nasceu na freguesia do Pragal, por isso é natural do concelho de Almada.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ANIMAIS NOSSOS AMIGOS!!

Dia 4 de outubro comemora-se o DIA MUNDIAL DO ANIMAL.
Hoje, conversamos sobre o tema e ficamos a saber que se comemora neste dia em memória a S. Francisco de Assis que é o santo protetor dos animais.
Também falamos sobre os perigos que os animais correm e concluimos que há animais que estão em perigo de extinção, ou seja podem vir a desaparecer do planeta o que é muito grave para o meio ambiente. É o caso dos ursos pandas que estão em vias de extinção, por isso é que quando nasce um destes animais é uma festa e noticia na televisão, nos jornais...
 
A fofinha Beatriz trouxe os seus animais de estimação, duas amorosas tartarugas que estavam nervosas quando sentiram tantos olhos à sua volta. Foi uma festa, todos queriamos falar sobre estes simpáticos animais.
Depois de fazermos perguntas e conversarmos, construimos um mapa conceptual para nos ajudar na escrita criativa.


Outros de nós preferimos utilizar a imaginação e criamos histórias a partir de um mapeamento que já conheciamos.
 
Cada um de nós elaborou o seu texto falando sobre os animais de estimação ou inventando uma história, ou ainda descrevendo uma situação já vivenciada. Eis alguns dos exemplos:
OS PEIXES

Os peixes movem-se muito depressa graças às suas barbatanas.
Há peixes grandes e outros pequenos. Um peixe pequeno não consegue defender-se, mas se forem vários peixes formam um cardume e já se conseguem defender dos peixes que são maiores do que eles.
Há várias espécies de peixes como os tubarões tigre, eles comem de tudo: verduras das pedras e dos troncos do fundo do mar e outros peixes. Alguns peixes são muito agressivos e outros são meigos.
Os peixes são animais aquáticos que têm uma alimentação variada, uns comem algas e outros comem peixes mais pequenos.
Os limpa fundos são peixes que se confundem com a areia.
Eu tenho peixes de água quente, mas também há de água fria.
OS ANIMAIS
Eu tenho dois pintos que os meus tios me deram.
Eles são animais domésticos e chamam-se Nino e Dina.
Eles nasceram de ovos, por isso são ovíparos.
Os meus pintos vivem na capoeira que está no meu quintal. Primeiro estavam numa gaiola, depois o meu pai fez a capoeira para eles lá viverem.
A sua alimentação é milho partido, granulado e migas.
As penas do Nino são castanhas, as da Dina são pretas e o pescoço dela é careca.
Eu dou-lhes muito carinho, liberdade e muito miminhos e respeito-os.
A minha mãe diz que quando forem grandes vai deixa-los por ovos para termos mais pintainhos.
O MEU ANIMAL ESPECIAL
O meu animal especial foi um gato que se chamava Simba, ele era muito brincalhão. Ele era malhado, fofinho e tinha uma mistura de cores. Como era mamífero, era vivíparo.
Ele deslocava-se com as suas quatro patas e fartava-se de correr pela casa. Também saltava muito alto para o parapeito da janela, por isso deixavamos sempre as janelas fechadas. O meu gato era carnívoro, mas não lhe davamos carne, davamos-lhe ração para gato.
Ele foi o meu melhor amigo entre todos os outros animais.
Infelizmente ele já faleceu o que foi uma pena, porque foi o melhor animal doméstico que já tive. Atualmente, tenho um porquinho da Índia, mas não é o mesmo sem o Simba.
O PERIQUITO
Era uma vez um periquito pequeno, magrinho e amarelo que estava na gaiola a dormir.
O periquito acordou com fome, então decidiu ir comer, mas ouviu um barulho.
Aproximou-se e viu umas formigas pequenas de cabeça vermelha. Ele ficou irritado com o barulho que elas faziam. As formigas cada vez mais faziam um barulho estranho e o periquito quis matá-las. Ele viu que a portinhola da gaiola estava meio aberta e meteu o bico para conseguir abri-la.
O periquito matou as formigas com o seu bico e ficou descansado.
E com pozinhos de perlimpimpim, a história chegou ao fim.
O TELEMÓVEL ROÍDO
A minha mãe comprou um telemóvel e não disse nada à minha avó.
Um dia, a minha mãe deixou o telemóvel a carregar em cima da cama e foi à rua. Quando a minha mãe voltou, a avó disse-lhe para ir ao quarto. Ela viu o meu cão Robi a roer o telemóvel e o carregador. A minha mãe ficou espantada e foi à loja ver se lhe trocavam o telemóvel.
A minha mãe ficou aborrecida, porque não conseguiu trocar, pois já o tinha usado. A mãe nunca mais fez aquilo e aborreceu-se com o Robi, embora ele não tenha tido a culpa.